O Primeiro Plano em Yawar Mallku (1969): Rostos Anônimos e Imagens Reflexivas

Autores

Palavras-chave:

Yawar Mallku, Jorge Sanjinés, Close-up, Indivíduol, Coletividade.

Resumo

Este artigo é o resultado de uma análise quadro a quadro do filme de Jorge Sanjinés: Yawar Mallku (1969). A análise concentra-se nas funções desempenhadas pelo primeiro plano no filme. Levanta-se a hipótese de que esta técnica não busca expressar a individualidade de um personagem. Pelo contrário, as imagens faciais são superfícies reflexivas que permitem descrever um espaço ou servem como veículos para a metáfora. Daí que indivíduos específicos se fundem na coletividade ao tratá-los como rostos anônimos, ou seja, sem valor intrínseco.

Esta análise visa contribuir para a compreensão do conjunto da obra de Sanjinés, com base em um modelo de compreensão não teleológico. Em outras palavras, sem cair na tentação de assumir que todos os filmes após Yawar Mallku são "preparações" para chegar à obra-prima de Sanjinés, La nación clandestina (1989).

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Biografia do Autor

Sebastian Morales, Universidad Mayor de San Andrés

Doctorante en Investigación Transdisciplinar de la Universidad Mayor de San Andrés (UMSA). Es docente de Historia y teoría del cine y de Filosofía del arte en la UMSA. Es autor de los libros: Una estética del encierro: acerca de una perspectiva del cine boliviano (2016) y La invención de lo posible: Historia(s) de la institución cine digital en Bolivia (2023). E-mail: sjmorales@umsa.bo

Publicado

2024-04-29

Como Citar

Morales, S. (2024). O Primeiro Plano em Yawar Mallku (1969): Rostos Anônimos e Imagens Reflexivas. Imagofagia, (29), 159–182. Recuperado de https://imagofagia.asaeca.org/index.php/imagofagia/article/view/1015

Edição

Seção

Teorías