A quebra dos estereótipos de gênero no cinema experimental de Narcisa Hirsch
Palavras-chave:
cinema experimental, estereotipos de gênero, teoria feminista do cinema, Narcisa Hirsch.Resumo
Na obra de Hirsch há retratos e auto-retratos feitos de sentimentos, reflexões e atitudes que rompem com os estereótipos da mulher-mãe, da gravidez-estado de graça, da mulher-objeto erótico e do amor romântico, e exprimem outras subjectividades que não se fecham, nem a uma identidade imutável, nem a uma posição definitiva em relação ao género. A nível formal, opõe-se ao modo institucional de representação do cinema clássico e às suas formas de gerar prazer nos espectadores. Embora Hirsch nunca se tenha definido como feminista, encontramos nos seus filmes temas e interesses que nos permitem estabelecer relações com premissas da teoria cinematográfica feminista nas suas curtas-metragens. Os filmes aqui analisados, Mujeres (1970-1985), Pink Freud (1973), Bebés (1972), Ama-zona (1983), A-Dios (1989), Orfeo y Eurídice (1976), expressam a ligação da artista consigo própria enquanto mulher e com outras mulheres e a sua relação com os homens e a relação dos homens com o mundo.
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