Cuando la sangre tira y mata: la sor-horroridad en "Piedra, papel y tijeras" de Macarena García y Martín Blousson

Autores

  • Estefania Hermosilla Universidad de Santiago de Chile

Palavras-chave:

familia, régimen heteropatriarcal, sororidad, sor-horroridad.

Resumo

Quando o sangue puxa e mata: o so-horroridade em Piedra, papel y tijeras (Pedra, papel e tesoura) de Macarena García e Martín Blousson.

De filmes clássicos como O que aconteceu com Baby Jane? (1962) de Robert Aldrich, o cinema expressa o fascínio pelas irmãs e pelo complexo vínculo filial que se constrói entre elas. Este interesse continua em filmes como Sister (1973) de Brian de Palma, Ginger Snaps (2000) de John Fawce e Janghwa hongryeon (Two Sisters) (2003) de Kim Ji-Woon, entre outros, que nos mostram como o vínculo entre as irmãs é marcada pela rivalidade, cumplicidade, dor, culpa e raiva. A este respeito, o filme Piedra, papel y tijeras (2020) de Macarena García e Martín Blousson é um filme que reactualiza a dimensão sinistra e violenta da ligação entre irmãs, permitindo-nos apreciar como os horrores, traumas, frustrações e crimes contidos na família "tradicional" são concentrados e canalizados através dela, que, sob o regime heteropatriarcal-capitalista promove o so-horroridade, uma versão sinistra da sororidade que alimenta a competição, a ganância e o ressentimento entre as irmãs.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Estefania Hermosilla, Universidad de Santiago de Chile

Doctora en Estudios Americanos por la Universidad de Santiago de Chile (Becaria ANID-Chile), Magíster en Pedagogía por la Universidad Nacional Autónoma de México y Profesora de Filosofía por la Universidad de Chile. E-mail: [email protected]

Publicado

2024-11-04

Como Citar

Hermosilla, E. (2024). Cuando la sangre tira y mata: la sor-horroridad en "Piedra, papel y tijeras" de Macarena García y Martín Blousson. Imagofagia, (30), 332–349. Recuperado de https://imagofagia.asaeca.org/index.php/imagofagia/article/view/1037

Edição

Seção

Dossier

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)