Os rostos do rei
Algumas ideias sobre o poder do retrato no cinema
Palavras-chave:
retrato, estudos visuais, cinema chileno, cinema histórico, mídiaResumo
Este artigo convida-nos a pensar o encontro entre o cinema e o retrato como uma intersecção singular onde a imagem e a sociedade, o indivíduo e o coletivo, se unem e parecem encontrar um diálogo, uma troca. Só por isso, o retrato teria interesse para pensar a cultura visual, mas também, na história histórica que concretiza o cinema contemporâneo, tem um valor especial ligado à reescrita e ao poder da imaginação ligado à história audiovisual do passado. Um retrato é um testemunho que confirma a existência de uma vida, ao mesmo tempo que propõe uma abordagem aos discursos não ditos, assimilados na imagem do modelo, sobre etnias, diferenças socioeconómicas, géneros sexuais e diversidade cultural.
Proponho considerar o filme Rey de Niles Atallah (2017) como um retrato caleidoscópico de Orélie Antoine de Tounens, um filme que a partir da conjunção de diferentes “mídias do corpo” mostra múltiplos eus do retratado: rostos, paisagens, máscaras se congregam como possibilidades de memória, imaginação e fantasia a partir das quais o cinema pode aproximar, alucinar e expandir o passado.
Downloads

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 María Fernanda Alarcón

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Imagofagia adhiere a las diferentes iniciativas que promueven el acceso libre al conocimiento, por lo que todos los contenidos de la revista son de acceso libre y gratuito según la política de Creative-Commons de tipo Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0.
Los autores conservarán la propiedad intelectual de los trabajos y concederán a Imagofagia el derecho de su primera publicación bajo las condiciones de dicha política. El envío de cualquier colaboración a la revista implica la aceptación de lo establecido en este documento y la autorización al Comité Editorial para incluirlo en su página electrónica, reimpresiones, colecciones y en cualquier otro medio que permita lograr una mayor y mejor difusión de la publicación.
Luego de su publicación en Imagofagia, los autores podrán republicar sus trabajos o distribuirlos libremente en forma electrónica mencionando su aparición inicial en esta revista.