Arquivos e afetividades na trilogia da identidade de Aldo Garay
Palavras-chave:
cinema documental, Aldo Garay, identidade, arquivo, subalternidadeResumo
Aldo Garay é um dos documentaristas mais prolíficos do Uruguai, destacado como retratista de sujeitos à margem, em especial de comunidades transgênero em Montevidéu. Com a estreia de Carmín em 2023, ele concluiu sua chamada trilogia da identidade, iniciada com El Casamiento (2011) e El Hombre Nuevo (2015), três longas-metragens com protagonistas trans que buscam cicatrizar feridas em meio a diversas adversidades, ao mesmo tempo em que reafirmam sua identidade e reivindicam a diversidade sexual. Neste trabalho, analisarei o uso do arquivo proposto por Garay nesses três filmes como um dispositivo que permite um processo reflexivo e afetivo por parte de seus protagonistas diante da passagem do tempo e das turbulências de suas vidas. Sustento que a obra de Garay contribuiu para a construção de um arquivo sobre a memória e as identidades trans no Uruguai, além de recuperar arquivos dispersos para lhes dar valor e visibilizar o ativismo de sujeitos que promovem um arquivo de memórias trans a partir de sua própria comunidade.
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