O Silêncio é um Corpo que Cai: Do Arquivo Íntimo à Construção de uma Memória Coletiva

Autores

  • Carolina Risé

Palavras-chave:

arquivos fílmicos, memória queer, identidade, vínculos familiares.

Resumo

Este artigo analisa El silencio es un cuerpo que cae, de Agustina Comedi (2017). Ele repassa como a diretora reconstrói, através de arquivos familiares, uma memória queer que interpela o silêncio herdado e o abre ao presente como potência política. O filme tensiona os limites entre o íntimo, o privado e o público, assim como as características entre ficção e documentário, ao mesmo tempo em que atua como uma ferramenta de mediação entre gerações. Abre perguntas sobre identidade, luto, desejo e filiação. O filme atua como dispositivo crítico e dialógico, que consegue visibilizar identidades dissidentes em contextos passados e presentes heteronormativos, transformando o (auto)biográfico em uma narrativa coletiva. Problematiza-se o caráter fragmentário, conflitivo e sempre inacabado do trabalho memorial, assim como a dimensão ética na recuperação de registros ocultos. Imagens, música e palavras permitem imaginar outros modos de habitar a história e os vínculos familiares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolina Risé

Licenciada en Psicología por la Facultad de Psicología de la Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMDP). Becaria de investigación en Psicología, Cine y Estudios de Género (CISIC, UNMDP). Técnica Superior en Dirección de Cine y Video (CIEVYC). Doctoranda en Psicología, UNMDP. E-mail: [email protected]

Publicado

2025-11-01

Como Citar

Risé, C. (2025). O Silêncio é um Corpo que Cai: Do Arquivo Íntimo à Construção de uma Memória Coletiva. Imagofagia, (32), 62–82. Recuperado de https://imagofagia.asaeca.org/index.php/imagofagia/article/view/1139

Edição

Seção

Presentes