O Silêncio é um Corpo que Cai: Do Arquivo Íntimo à Construção de uma Memória Coletiva
Palavras-chave:
arquivos fílmicos, memória queer, identidade, vínculos familiares.Resumo
Este artigo analisa El silencio es un cuerpo que cae, de Agustina Comedi (2017). Ele repassa como a diretora reconstrói, através de arquivos familiares, uma memória queer que interpela o silêncio herdado e o abre ao presente como potência política. O filme tensiona os limites entre o íntimo, o privado e o público, assim como as características entre ficção e documentário, ao mesmo tempo em que atua como uma ferramenta de mediação entre gerações. Abre perguntas sobre identidade, luto, desejo e filiação. O filme atua como dispositivo crítico e dialógico, que consegue visibilizar identidades dissidentes em contextos passados e presentes heteronormativos, transformando o (auto)biográfico em uma narrativa coletiva. Problematiza-se o caráter fragmentário, conflitivo e sempre inacabado do trabalho memorial, assim como a dimensão ética na recuperação de registros ocultos. Imagens, música e palavras permitem imaginar outros modos de habitar a história e os vínculos familiares.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Carolina Risé

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Imagofagia adhiere a las diferentes iniciativas que promueven el acceso libre al conocimiento, por lo que todos los contenidos de la revista son de acceso libre y gratuito según la política de Creative-Commons de tipo Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0.
Los autores conservarán la propiedad intelectual de los trabajos y concederán a Imagofagia el derecho de su primera publicación bajo las condiciones de dicha política. El envío de cualquier colaboración a la revista implica la aceptación de lo establecido en este documento y la autorización al Comité Editorial para incluirlo en su página electrónica, reimpresiones, colecciones y en cualquier otro medio que permita lograr una mayor y mejor difusión de la publicación.
Luego de su publicación en Imagofagia, los autores podrán republicar sus trabajos o distribuirlos libremente en forma electrónica mencionando su aparición inicial en esta revista.















